Mônika Oelkerf, de 76 anos, apresentou sintomas da doença viscerotrópica aguda, que ocorre em 1 a cada 400 mil doses aplicadas.
A professora aposentada Mônika Oelkerf, de 76 anos, saiu de sua casa, em Ibiúna, no interior de São Paulo, no dia 8 de janeiro para se vacinar contra febre amarela, mas morreu oito dias depois em um caso extremamente raro de reação adversa à imunização.
Professora aposentada apresentou sintomas de reação à vacina no dia seguinte à visita ao posto de saúde em Ibiúna | Foto: Arquivo Pessoal
Mônika começou a sentir-se mal no dia seguinte à visita ao posto de saúde Dr. Darcy Bandeira. Com muito cansaço, febre, fraqueza e falta de apetite, ela foi levada a um pronto-socorro, onde familiares afirmam que ela apenas recebeu soro.
Seu quadro não melhorou, e ela foi para a cidade de São Paulo, a 75 km de Ibiúna, para ser examinada no Hospital do Servidor.
"No hospital, remontaram seu histórico clínico, pediram exames e diagnosticaram uma reação muito forte à vacina, dizendo que o corpo dela estava manifestando sintomas da doença", diz sua sobrinha-neta, Bianca Wiederin, de 28 anos, que acompanhou Mônika em sua internação em São Paulo.
"Como o funcionamento do fígado e dos rins foi comprometido, ela foi para a UTI, onde uma equipe de infectologistas assumiu e fez o mesmo diagnóstico." Internada no dia 14, Mônika teve de ser entubada no dia seguinte e morreu no dia 16.
No documento do hospital que acompanhou o corpo, enviado ao Serviço de Verificação de Óbito, está escrito na última linha: causa possível - febre amarela, reação vacinal.
O laudo da morte da aposentada lista, entre os diagnósticos, hemorragia pulmonar, hepatite aguda, icterícia febril e febre hemorrágica, sintomas da doença viscerotrópica aguda (DVA), uma reação à vacina em que o paciente desenvolve um quadro semelhante ao da doença até dez dias após ser imunizado. Além disso, ela sofria de obesidade, arteriosclerose, diabetes e hipertensão.
Estima-se que ocorra um caso de DVA para cada 400 mil doses aplicadas, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Seu quadro não melhorou, e ela foi para a cidade de São Paulo, a 75 km de Ibiúna, para ser examinada no Hospital do Servidor.
"No hospital, remontaram seu histórico clínico, pediram exames e diagnosticaram uma reação muito forte à vacina, dizendo que o corpo dela estava manifestando sintomas da doença", diz sua sobrinha-neta, Bianca Wiederin, de 28 anos, que acompanhou Mônika em sua internação em São Paulo.
"Como o funcionamento do fígado e dos rins foi comprometido, ela foi para a UTI, onde uma equipe de infectologistas assumiu e fez o mesmo diagnóstico." Internada no dia 14, Mônika teve de ser entubada no dia seguinte e morreu no dia 16.
No documento do hospital que acompanhou o corpo, enviado ao Serviço de Verificação de Óbito, está escrito na última linha: causa possível - febre amarela, reação vacinal.
O laudo da morte da aposentada lista, entre os diagnósticos, hemorragia pulmonar, hepatite aguda, icterícia febril e febre hemorrágica, sintomas da doença viscerotrópica aguda (DVA), uma reação à vacina em que o paciente desenvolve um quadro semelhante ao da doença até dez dias após ser imunizado. Além disso, ela sofria de obesidade, arteriosclerose, diabetes e hipertensão.
Estima-se que ocorra um caso de DVA para cada 400 mil doses aplicadas, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Documento do hospital aponta como causa possível da morte:
febre amarela, reação vacinal | Foto: Arquivo Pessoal
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